Evento para assistentes sociais no MPT reforça o combate ao trabalho escravo

Cerca de 150 assistentes sociais de 13 municípios da região metropolitana de Salvador começaram a participar na manhã desta quinta-feira (20/07) de mais uma edição do projeto Acolhe Gente.

Trata-se de iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com diversos órgãos e entidades que compõem a rede de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas com o objetivo de instrumentalizar os assistentes sociais e demais profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social (Suas) para colaborar nessa luta. Nesta terceira etapa, o evento está sendo realizado no auditório do MPT, no Corredor da Vitória até a tarde de sexta-feira (21/07).

“Situações deploráves que merecem apoio da rede de proteção exigem que as instituições dialoguem e que seus integrantes estejam aptos a atuar em colaboração para que tenhamos resultados cada vez mais efetivos”, destacou o procurador-chefe do MPT na abertura do evento, que contou com palestras sobre diversos temas, distribuição de cartilha informativa e debates. Para o coordenador de Comissão Estadual de Comate ao Trabalho escravo e Tráfico de Pessoas (Coetrae-BA), Admar Júnior, que representou o secretário de Justiça e Direitos Humanos no evento, “a meta é capacitar a rede Suas em todos os 417 municípios baianos”. Este é o terceiro encontro do gênero, que já esteve no recôncavo e no sudoeste do estado.

Para a auditora-fiscal do trabalho Liane Durão, “não adianta nada qualquer um de nós atuar sozinho. Se a gente não tiver apoio uns dos outros, não teremos sucesso o combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas”. A representante da Secretaria de assistência Social do estado, Luciana Veloso, destacou a importância da estruturação de uma rede nacional de assistência social. “Desde a criação da rede Suas, o papel da assistência social o combate ao trabalho escravo só vem crescendo e eventos como este reforçam essa atribuição de todos nós”. A representante de Salvador, a técnica em saúde assistencial Vanessa Wafinakuti destacou que “momentos como esse são essenciais para instrumentalizar as equipes”.

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